Blogs, Twitter, Redes Sociais.
Pessoas, de acordo com a proposta do Professor Fernando Pimentel no blog da turma de uma pesquisa sobre os temas acima, busquei na 'NET' e me deparei com uma reportagem da VEJA que é a nossa cara... Tirando, é claro, a parte do professor inexperiente, pois o nosso é bem 'tecnológico'! Segue uma parte da tal reportagem e o endereço para o texto completo http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/redes-sociais-servico-ensino Redes sociais a serviço do ensino
Mais de 5 milhões de estudantes brasileiros já pertencem a uma rede social na internet, como o Facebook ou o Twitter. A novidade é que, agora, parte deles começa a frequentar esses círculos virtuais estimulados pela própria escola - e com fins educativos.
O maior avanço proporcionado por esses sites, no entanto, se deve à possibilidade que eles abrem para o aprendizado em rede - o que já acontece há mais tempo, e com sucesso, em países como Japão e Inglaterra. No espaço virtual, os alunos debatem, sob a supervisão de um professor, temas apresentados na sala de aula e ainda, de casa, podem tirar dúvidas sobre a lição.
O Twitter está sendo também adotado nas escolas por uma de suas particularidades: como nenhum texto ali pode ultrapassar 140 caracteres, os alunos são desafiados a exprimir idéias com concisão. Esse já é um consenso. O que se discute é como fazer uso seguro - e produtivo - das redes. Um perigo do ambiente virtual, de ordem pedagógica, diz respeito ao tipo de linguagem que os alunos tendem a usar na rede, bem distante da norma culta. Não é fácil estimulá-los a empregar o bom português nesse contexto. Avalia Adilson Garcia, diretor do Colégio Vértice, em São Paulo: "Em atividades on-line, damos o exemplo aos estudantes, respeitando a pontuação e fugindo do coloquial - mas eles costumam escrever muito mal".
De todos os desafios, no entanto, talvez o mais difícil seja tornar o ensino em rede algo realmente eficaz. O Brasil está começando a adotar as redes virtuais no ensino com pelo menos cinco anos de atraso em relação a países da OCDE. O conjunto de experiências brasileiras, até agora, parece apontar para a direção certa - mas requer avanços. "É preciso integrar melhor o uso das redes ao currículo escolar. Sem isso, os efeitos serão modestos ou nulos", pondera José Armando Valente, do Núcleo de Informática Aplicada à Educação da Unicamp.
Para executar tarefa de tamanha complexidade, antes de tudo é necessário que as escolas disponham de uma equipe de professores bem treinados, artigo raríssimo num país que acumula tantas deficiências nesse setor. Por completa inexperiência, muitos deixam os computadores acumulando pó e, quando fazem uso deles em sala de aula, é para dar burocráticas lições de informática. Há, portanto, um gigantesco caminho a percorrer - e isso deve ser feito logo.
Priscilla